MARTA FERNANDES

Fetiche para alguns, fonte de dor e desconforto para muitos. Os pés, em geral, são esquecidos ou renegados a segundo plano durante os cuidados habituais de saúde e higienização.

Por isso, são alvo de doenças infecciosas, calosidades e má formação das unhas. E pensar que no Egito antigo, eles recebiam cuidados especiais!

A importância dada a eles foi tamanha que chegaram a construir uma pirâmide que reproduz um "calista" tratando de um paciente.

Dos tempos de Cleópatra até hoje, o pé passou por análises, investigações, diagnósticos e terapêutica de variadas patologias que o afetam, motivo que originou a ciência da

 

Podologia, termo que se originou do grego arcaico, o prefixo "podos" que significa pés e o sufixo "logos", tratado, estudo, conhecimento.

Com base na anatomia, fisiologia, podopatias e conhecimento biomecânico dos pés, o profissional desta área é o indicado para casos e tratamentos de calosidade, unhas encravadas e infeccionadas, unhas com problemas de convexidade, micoses, rachaduras, psoríase, olho de peixe e micoses de pele.

Também pode aplicar a reflexologia podal (massagem nos pés) e indicar produtos emolientes e específicos, como para os casos de doentes de diabetes.

A podologia pode ajudar na reformação e reconstituição da unha. Para os casos de unhas que sempre ficam encravadas, uma ortose pode ser aplicada para melhorar a convexidade delas.

 

Por

Fernanda Mariano - Da Redação

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